Quantos... nadas!
Quantos sois já morreram
na infinitude dos dias
Quantas vagas assaltaram
alvas bermas e as penedias
Quantas promessas se fundiram
na promessa do além
Quantos sonhos se viram
nos olhos de outro alguém
Hoje, não existem números
dos inúmeros loucos desejos
tragados entre queixumes
desculpas e fobias de beijos